17 setembro 2010

Projecto MIRABAL – Mulheres Sem Medo e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)


Em Setembro de 2000, na “Cimeira do Milénio”, que teve lugar em Nova Iorque, sede da ONU, os Chefes de Estado e de Governo dos países membros assinaram uma declaração – a Declaração do Milénio, que fixou oito objectivos de desenvolvimento específicos, a serem atingidos até 2015. Estes objectivos, foram metas definidas pelos estados membro da ONU, que assim viram a possibilidade de criar uma resposta concertada e comum de luta contra a pobreza e auxílio aos países mais desfavorecidos. São os chamados “Objectivos de Desenvolvimento do Milénio” e consistem em:
1- Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
2- Alcançar o ensino primário universal
3- Promover a igualdade de género e capacitar as mulheres
4- Reduzir em dois terços a mortalidade infantil
5- Reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna
6- Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves
7- Garantir a sustentabilidade ambiental
8- Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento
Os ODM 2-3-4-5-6 parecem ser os mais difíceis de ser concretizados. Não porque falem de mulheres, homens e crianças, jovens, mas porque se referem explicitamente a conteúdos de saúde e aos desafios que se colocam à humanidade e às suas lideranças formais e informais, quando o que está em causa é o exercício de direitos humanos no quadro da vida sexual e reprodutiva das pessoas.
Muitas ONG adoptaram estes objectivos como seus próprios até 2015, realizando acções e desenvolvendo estratégias, dentro das suas áreas de actuação e de acordo com os ODM. O Projecto MIRABAL – Mulheres Sem Medo tem uma actuação ao nível da região de Arraiolos, no entanto, tem uma intervenção em linha de conta com os ODM, priorizando essencialmente o terceiro objectivo – Promover a igualdade de oportunidades e capacitar as mulheres.
Dois terços dos analfabetos no mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Em muitos países as mulheres não têm direito à herança do marido, ficando desamparadas quando ele morre, não têm direito de voto nem de se associar nem de escolher o marido. Também em muitos países as mulheres não têm direito a aprender a ler, a ser remuneradas pelo seu trabalho e noutros, quando trabalham ganham em média menos do que os homens.
Promover a igualdade entre os sexos é uma prioridade do Projecto. A igualdade entre os sexos é um Direito Humano e um dos Objectivos do Milénio. Para além disso, entende-se que a educação das meninas e das mulheres tem um efeito multiplicador no desenvolvimento humano, pois são, na sua maioria, as mulheres que se ocupam da educação dos filhos e das filhas. Eliminando as desigualdades, no acesso a bens e serviços e de direitos, entre homens e mulheres, estamos a promover um desenvolvimento humano baseado na equidade das relações sociais.
Sabemos que a nossa intervenção é apenas uma gota de água no oceano, no entanto através de acções de sensibilização procuraremos reforçar junto da sociedade civil que as mudanças exigem a responsabilidade de cada um de nós, recordando uma frase célebre de Moliére: “Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer”.

Projecto MIRABAL – Mulheres Sem Medo e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)

Em Setembro de 2000, na “Cimeira do Milénio”, que teve lugar em Nova Iorque, sede da ONU, os Chefes de Estado e de Governo dos países membros assinaram uma declaração – a Declaração do Milénio, que fixou oito objectivos de desenvolvimento específicos, a serem atingidos até 2015. Estes objectivos, foram metas definidas pelos estados membro da ONU, que assim viram a possibilidade de criar uma resposta concertada e comum de luta contra a pobreza e auxílio aos países mais desfavorecidos. São os chamados “Objectivos de Desenvolvimento do Milénio” e consistem em:
1- Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
2- Alcançar o ensino primário universal
3- Promover a igualdade de género e capacitar as mulheres
4- Reduzir em dois terços a mortalidade infantil
5- Reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna
6- Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves
7- Garantir a sustentabilidade ambiental
8- Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento
Os ODM 2-3-4-5-6 parecem ser os mais difíceis de ser concretizados. Não porque falem de mulheres, homens e crianças, jovens, mas porque se referem explicitamente a conteúdos de saúde e aos desafios que se colocam à humanidade e às suas lideranças formais e informais, quando o que está em causa é o exercício de direitos humanos no quadro da vida sexual e reprodutiva das pessoas.
Muitas ONG adoptaram estes objectivos como seus próprios até 2015, realizando acções e desenvolvendo estratégias, dentro das suas áreas de actuação e de acordo com os ODM. O Projecto MIRABAL – Mulheres Sem Medo tem uma actuação ao nível da região de Arraiolos, no entanto, tem uma intervenção em linha de conta com os ODM, priorizando essencialmente o terceiro objectivo – Promover a igualdade de oportunidades e capacitar as mulheres.
Dois terços dos analfabetos no mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Em muitos países as mulheres não têm direito à herança do marido, ficando desamparadas quando ele morre, não têm direito de voto nem de se associar nem de escolher o marido. Também em muitos países as mulheres não têm direito a aprender a ler, a ser remuneradas pelo seu trabalho e noutros, quando trabalham ganham em média menos do que os homens.
Promover a igualdade entre os sexos é uma prioridade do Projecto. A igualdade entre os sexos é um Direito Humano e um dos Objectivos do Milénio. Para além disso, entende-se que a educação das meninas e das mulheres tem um efeito multiplicador no desenvolvimento humano, pois são, na sua maioria, as mulheres que se ocupam da educação dos filhos e das filhas. Eliminando as desigualdades, no acesso a bens e serviços e de direitos, entre homens e mulheres, estamos a promover um desenvolvimento humano baseado na equidade das relações sociais.
Sabemos que a nossa intervenção é apenas uma gota de água no oceano, no entanto através de acções de sensibilização procuraremos reforçar junto da sociedade civil que as mudanças exigem a responsabilidade de cada um de nós, recordando uma frase célebre de Moliére: “Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer”.