31 janeiro 2007

Aprender no Alentejo - IV Encontro Regional de Educação


O Departamento de Pedagogia da Universidade de Évora vai organizar nos dias 24 e 25 de Maio de 2007 o evento Aprender no Alentejo - IV Encontro Regional de Educação

30 janeiro 2007

CONCURSO DO JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRAIOLOS

O Agrupamento Monte – ACE em parceria com o Agrupamento de Escolas de Arraiolos, no âmbito do projecto “ParticipAr – Inovação para a Inclusão em Arraiolos”, está a promover um concurso para seleccionar o nome para o Jornal do Agrupamento de Escolas.

Estão convidados a participar neste concurso todos os alunos e escolas do concelho de Arraiolos. As propostas têm de ser individuais e estar devidamente identificadas; com o nome, o número e a turma ou estabelecimento de ensino que frequenta. Podem ser entreguesaté até dia 23 de Fevereiro de 2007 na biblioteca da Escola Cunha Rivara, ou então através dos E-mail’s isabel.agua@monte-ace.pt, jose.neves@monte-ace.pt.

Se o vencedor for um aluno da Escola Cunha Rivara o prémio será uma viagem de 2 dias à vila alentejana de Mértola, com viagem, estadia e alimentação pagos. Irá também ter a oportunidade de visitar o Museu Islâmico e experimentar vários desportos de aventura na natureza, como Canoagem, Rappel, Slide, e jogos nocturnos. No caso da proposta vencedora ser de um aluno do Ensino Básico, então irá ganhar uma viagem, para si e para a sua turma, ao Pavilhão do Conhecimento em Lisboa.

Para mais informações contacte-nos:

Monte – Desenvolvimento Alentejo Central, ACE
Rua Joaquim Basílio Lopes, n.º 1

www.monte-ace.pt
Tel. : +351.266.490.090
Fax.: +351.266.419.276

futebóis...

29 janeiro 2007

O blog das crianças do Sabugueiro

No âmbito do projecto "ParticipAR - Inovação para a Inclusão em Arraiolos" as crianças da Escola Básica do Sabugueiro criaram com o apoio do Animador Socio-Cultural um Blog.
Fica aqui a conhecer algumas adivinhas, poemas, canções, animações... e podes sempre colocar os teus comentários.

7 Maravilhas - Templo de Diana (Évora)


Iniciada a sua construção na época de Augusto, no século I d. C., terá sido durante as duas centúrias seguintes que a sua edificação se foi completando. Este facto ter-se-á ficado a dever à campanha empreendida de mudança da malha urbana pré-existente, quando o culto imperial impôs a existência de uma cidadela.

Como muitas outras edificações, também este templo sofreu alterações estruturais ao longo dos séculos. Assim, logo no século V, seria destruído durante as invasões “bárbaras”, enquanto no século XIV serviu de casa-forte ao castelo de Évora, ao mesmo tempo que de açougue. No século XIX ainda apresentava os merlões em forma de pirâmide, erguidos durante as campanhas de adaptação Mudéjar e Manuelina. Além destes elementos, eram de igual modo visíveis as empenas cegas de onde despontava uma colunata. Finalmente, em 1836, deixou de funcionar como açougue. É nesta altura que são demolidos os edifícios anexos ao alçado Norte do Templo, dando-se início àquela que poderá ser considerada como a primeira grande intervenção arqueológica empreendida entre nós, durante a qual se descobriram os tanques pertencentes a um primitivo aqueduto.

Em 1863, o investigador Augusto Filipe Simões propôs a demolição de todos os elementos medievais, ao defender a reposição da “traça primitiva” do Templo. É então que, num ambiente Romântico, o projecto é entregue a José Cinatti, que concebe o seu restauro integral. Este Templo constitui o que resta do forum da cidade de Évora que uma tradição seiscentista considerou dedicado à deusa Diana mas que, na realidade, seria consagrado ao culto imperial.

De linhas assumidamente clássicas, pertencente a uma tipologia que assistiu ao seu desenvolvimento especialmente no território da actual Península Ibérica, esta estrutura demonstra uma convivência plenamente harmoniosa entre materiais de construção tão diferentes como o mármore e o granito.

De todo o complexo, chegaram até aos nosso dias o podium (quase completo) onde, apesar do seu desmoronamento, é ainda bem visível a escadaria. O podium encontra-se estruturado numa área de cerca de 25m de comprimento, 15m de largura e 3,5m de altura, em cantaria granítica de aspecto irregular, o denominado opus incertum. Quanto às colunas, este Templo apresenta a colunata intacta, composta de 6 colunas, arquitrave e fragmentos do friso no seu topo Norte, enquanto do seu lado Oeste surgem apenas 3 colunas inteiras, uma das quais sem capitel e base, fragmentos da arquitrave e um dos frisos. Quanto à tipologia, são colunas coríntias com fustes vincadamente canelados, constituídas por 7 tambores de tamanho irregular. As colunas assentam em bases circulares de mármore branco de Estremoz. Os capitéis apresentam-se lavrados no mesmo mármore, com decoração estruturada em 3 ordens de acantos e ábacos, ornamentados de florões e flores, como malmequeres, girassóis e rosas.

Escavações mais recentes, nomeadamente as orientadas por Th. Hauschild, revelaram que o Templo seria rodeado por pórtico monumental e um espelho de água.

Fonte: IPPAR

[retirado de 7 maravilhas]

Cinema - Diamante de Sangue


Um diamante rosa raro pode mudar ou destruir a vida de dois africanos: Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário do Zimbabué, e Solomon Vandy (Djimon Hounsou), um pescador da tribo mende. Com a Guerra Civil nos anos 90 na Serra Leoa em pano de fundo, Solomon sabe que esse diamante pode não só permitir a libertação da mulher e das filhas, condenadas a viver como refugiadas, mas também salvar o filho de um destino pior: o de criança-soldado. Mas Solomon sabe também que esse diamente pode ditar a sua morte. Archer, que ganha a vida a trocar diamantes por armas, ouve falar no diamante e imediatamente percebe que o seu valor é suficiente para o salvar, afastando-o de África e do círculo de violência e corrupção que o engoliu. É então que aparece Maddy Bowen (Jennifer Connelly), uma jornalista americana, cheia de ideais, que vai para a Serra Leoa tentar descobrir a verdade por trás das guerras, os diamantes e aqueles que lucram com toda a situação. Maddy procura Archer como fonte para o seu artigo, mas rapidamente percebe que ele precisa tanto dela como ela dele. Com a ajuda de Maddy, Archer e Solomon iniciam uma perigosa viagem pelo território dos rebeldes. Archer precisa que Solomon descubra e recupere o valioso diamante rosa, mas Solomon anda à procura de algo mais precioso: o seu filho. Realizado por Edward Zwick, a fotografia de "Diamante de Sangue" é assinada pelo português Eduardo Serra.

[retirado de Cine Cartaz - Público]

26 janeiro 2007

7 Maravilhas - Marvão


Marvão deve o seu nome a Ibn Marwan, figura do Islão peninsular que, pelos anos finais do século IX, aqui se fortificou em discórdia face ao califa. É precisamente desse período que data a primeira referência ao povoado, constante da crónica de Al Rázi, escrita já no século X mas que conserva parcelas dedicadas aos tempos imediatamente anteriores. Aí se menciona que o Monte é conhecido como Amaia de Ibn Maruán, por oposição a outra Amaia, a das ruínas1, que deve ser a cidade romana com o mesmo nome, localizada no sopé do monte. Esta referência, que parece corresponder aos anos de 876-877, permite concluir que, já nessa altura, Marvão era um povoado de relevância militar, uma vez que, em outras ocasiões, Ibn Marwan ameaçou retirar-se para o Monte, numa afirmação de revolta militar contra Córdova1.

Só no século XII voltamos a encontrar menções à localidade, numa altura de renovada importância estratégica enquanto ponto militar2, entre o avanço do reino cristão de Portugal, a resistência das tropas islâmicas e a proximidade para com Castela. Ainda assim, não se sabe ao certo quando terá sido conquistada, variando os autores entre as datas de 1160 e 11663. O século XIII é mais fértil em informações e delas podemos concluir que, em 1214, pertencia à coroa nacional, aparecendo mencionada na demarcação do termo de Castelo Branco4. Em 1226, terá recebido foral das mãos de D. Sancho II, não obstante alguns autores pensarem que o esforço de povoamento (na dependência das exigências militares ditadas pela proximidade da fronteira com Castela) possa recuar ao reinado de D. Afonso II5. Finalmente, em 1271, D. Afonso III doou a vila a seu filho, D. Afonso Sanches, que constituiu um verdadeiro senhorio fronteiriço na região e que chegou a fortificar-se contra seu meio-irmão, D. Dinis.

Só a partir da recuperação da posse da vila pelo monarca, ocorrida em 1299, se pensa que se iniciou a construção do actual castelo. O facto de encontramos aqui algumas características plenamente góticas parece vir em favor desta hipótese. Do recinto fazem parte dois níveis claramente diferenciados. O primeiro, mais pequeno e no extremo oposto ao da povoação, corresponde ao castelo propriamente dito. Com uma entrada em cotovelo protegida directamente pela poderosa e quadrangular torre de menagem, que assim se associa à defesa activa do reduto, apesar da sua escassa altura, (dispondo apenas de dois pisos). Neste nível superior, existe ainda a porta da traição, também protegida por um pequeno torreão, e uma cisterna que se admite poder ser ainda islâmica1. O segundo, inferior, é bem mais vasto e possui um amplo espaço para aquartelamento e movimentação de tropas. Aqui, o elemento mais significativo é o complexo sistema de entrada, com tripla porta protegida por outros tantos adarves e por várias torres. O sistema medieval da fortaleza manteve-se genericamente até ao século XVII, altura em que Marvão viu reforçada a sua importância no quadro das Guerras da Restauração. Sob o impulso do abade D. João Dama, reformulou-se parcialmente o dispositivo com baluartes estrelados a proteger as principais portas e o extremo da fortaleza. Nessa altura, porém, Marvão possuía apenas 400 habitantes e a relevância da vila não se podia já comparar a Castelo de Vide, onde se concentraram os principais esforços de defesa contra Espanha.

Fonte: IPPAR

1. SIDARUS, 1991
2. BARROCA, 2000
3. COELHO, 1924
4. PERES, 1969

[retirado de http://www.7maravilhas.pt]

A minha Escola Contra a Discriminação


Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos

Concurso «A minha escola contra a discriminação»

Trata-se de uma iniciativa com o objectivo de premiar acções desenvolvidas pelos alunos que privilegiem a informação ou a formação contra a discriminação e o racismo e promovam o diálogo e a cooperação entre as diferentes pessoas e culturas.

Dirige-se às escolas dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário de todo o país. Podem candidatar-se ao concurso uma turma ou uma escola, tendo cada candidatura um professor responsável.

O concurso premeia acções de alunos, dentro ou fora da escola, que priviliem a informação ou formação contra discriminação e o racismo e promovam o diálogo e a cooperação entre as diferentes pessoas e culturas.

25 janeiro 2007

24 janeiro 2007

Programa "Todos Diferentes, Todos Iguais"


O "Programa Todos Diferentes, Todos Iguais" apoia financeiramente projectos que promovam a igualdade, a diversidade cultural e o debate sobre os direitos humanos, indica uma portaria publicada hoje em Diário da República.

As acções podem ser: voluntariado dirigido às comunidades imigrantes, debates, colóquios e conferências, acções de formação para a cidadania e direitos humanos e campanhas de informação para a integração de pessoas com deficiência ou incapacidade, entre outras.

Podem candidatar-se ao programa associações juvenis, grupos informais de jovens e outras entidades privadas sem fins lucrativos.

O programa "Todos Diferentes, Todos Iguais" é gerido pelo Instituto Português da Juventude e decorre até 30 de Setembro de 2007.

23 janeiro 2007

As 7 Maravilhas - Paço Ducal de Vila Viçosa


Outras Designações: Palácio dos Duques de Bragança

Foi no início do século XVI que D. Jaime I, 4º Duque de Bragança, decidiu edificar um novo paço em Vila Viçosa. Situado na Horta do Reguengo, fora dos muros do aglomerado urbano medieval, o novo palácio erguia-se num local “caracterizado por extensos olivais e por abundância de água”, apresentando algumas semelhanças com as casas senhoriais da região, como a Sempre Noiva ou o Paço de Alvito1.

Segundo Rafael Moreira, este primeiro edifício foi remodelado pelo duque D. Teodósio cerca de 1535, num projecto que incluía também a praça fronteira e os edifícios religiosos adjacentes, num “conjunto pensado como um todo”2. O paço ducal adoptou então uma linguagem classicista, patente na fachada com “janelas lavradas ao modo antiguo Romano”, num modelo inspirado no Paço da Ribeira de Lisboa2.

No final do século XVI, o duque D. Teodósio II patrocinou novas obras de ampliação do palácio por ocasião do seu casamento com D. Ana Velasco, sendo acrescentado um novo corpo a sul do paço velho, designado na época como Cazas Novas1. O projecto foi executado por Nicolau de Frias, arquitecto régio, cujas traças desenhadas para o “reordenamento global da fachada” lhe conferiram a sua feição actual1. A direcção da fábrica construtiva seria posteriormente entregue a Pedro Vaz Pereira e a Manuel Pereira Alvenéo, mestres arquitectos locais1.

Daí resultou um edifício imponente, com uma monumental fachada Maneirista de dois registos, um de ordem toscana outro jónico, à qual, em 1610, foi acrescentado um terceiro piso. Nos primeiros anos do século XVII, o palácio recebia um erudito programa decorativo, considerado “um dos mais ricos acervos de pintura mural de fresco e têmpera que se encontra na paisagem artística portuguesa”3. Este conjunto de pinturas, “maioritariamente fiel aos cânones estéticos do Maneirismo italianizante” estende-se pelas alas novas do paço ducal, nomeadamente a Galeria de D. Catarina, e os tectos das salas de Medusa e de David. Estas composições foram executadas entre 1600 e 1640 por diferentes pintores. A Tomás Luís, afamado pintor lisboeta, são atribuídos os tectos da Sala da Medusa e a gallerietta da duquesa D. Catarina, “duas notáveis decorações murais”3. José de Avelar Rebelo pintaria os tectos da Câmara da Música do paço, uma obra já patrocinada pelo duque D. João, futuro rei D. João IV3.

Depois da subida de D. João IV ao trono, o Paço de Vila Viçosa deixaria der ser a residência oficial dos Duques de Bragança. No reinado de D. João V, em 1716, o monarca ordenou novas obras no palácio, só terminadas no tempo de D. José. O palácio voltaria a ser remodelado no final do século XIX, sendo então um dos locais preferidos pela Família Real para as suas temporadas fora da capital do reino.

Em meados do século XX, por disposição testamentária de D. Manuel II, criou-se a Fundação da Casa de Bragança que passou a tutelar o Paço de Vila Viçosa e que agora funciona como museu.

Fonte: IPPAR

1. TEIXEIRA, 1997
2. MOREIRA, 1997
3. SERRÃO, 1997

[retirado de http://www.7maravilhas.pt]

Scoop


Scoop
de Woody Allen
com Scarlett Johansson, Hugh Jackman, Nigel Lindsay, Ian McShane, Fenella Woolgar, Doreen Mantle, David Schneider, Meera Syal e Kevin McNally
(Reino Unido 2006)

Scarlett Johansson (Sondra Pransky) e Woody Allen (Sid Waterman), em "Scoop"
Os colegas choram a morte do jornalista Joe Strombel (Ian McShane). O defunto, enquanto não chega ao Céu (ou ao Inferno) persegue uma última dica sobre a identidade do "assassino da carta de tarot", à solta em Londres. Como é que Joe, a partir do Além, vai escrever a reportagem? Através da muito viva Sondra Pransky (Scarlett Johansson), estudante de jornalismo. Ao assistir a um espectáculo de ilusionismo, ela consegue ouvir a voz e as indicações de Strombel, lá no limbo onde ele por enquanto habita.

[retirado de Expresso Cartaz]

22 janeiro 2007

As 7 maravilhas


A partir de agora, vamos dar a conhecer os monumentos do Alentejo finalistas no concurso nacional "7 Maravilhas".

Em primeiro apresentamos as Fortificiações de Monsaraz.
Considerada uma das mais antigas vilas de Portugal, Monsaraz regista indícios de povoamento desde tempos pré-históricos, sendo inicialmente um castro fortificado. A partir de então foi sendo sucessivamente ocupada até ao período de formação da nacionalidade, sendo conquistada pela primeira vez aos Muçulmanos em 1157.
Voltando ao domínio dos almôadas depois de D. Afonso Henriques ter sido derrotado em Badajoz, a povoação viria a ser reconquistada por D. Sancho II (1232) que a doou à Ordem do Templo.

No entanto, o repovoamento cristão de Monsaraz só iria efectivar-se no reinado de Afonso III, quando o monarca lhe concedeu o primeiro foral, fixando os limites do concelho. Nos anos seguintes foi edificado o núcleo primitivo do castelo, incluindo a torre de menagem, a matriz e o tribunal Gótico, cujo interior alberga o fresco de “O Bom e o Mau Juiz”. Ao longo do século XVI e com a reforma Manuelina do foral, a povoação foi crescendo, instituindo-se localmente uma Irmandade da Misericórdia.

Durante as Guerras de Restauração, devido à proximidade com o Guadiana e a fronteira espanhola, a Coroa mandou edificar uma nova fortaleza em redor da vila, utilizando o sistema franco-holandês, ou de Vauban. O projecto da nova praça de armas foi desenhado pelos engenheiros franceses Nocilau de Langres e Jean Gillot1 e a edificação foi avançando significativamente, apesar de pontuais faltas de verbas.

Embora a planta do Forte de São Bento tivesse sido desenhada em forma estrelada, a morfologia do terreno onde se implanta levou a algumas alterações da planimetria. Com três baluartes, parapeito e uma cortina artificial, estendia-se em torno de toda a povoação, integrando no pano de muralhas a Ermida de São Bento.

A partir do século XIX, quando a sede de concelho foi transferida para Reguengos de Monsaraz, a fortificação ficou votada ao abandono, o que originou que alguns dos seus elementos ruíssem. No entanto, a estrutura muralhada continua a predominar na paisagem urbanística da vila de Monsaraz.

Fonte: IPPAR

1. ESPANCA, 1975

[retirado de http://www.7maravilhas.pt]

19 janeiro 2007

Uma Verdade Inconveniente



Título original: An Inconvenient Truth

De: Davis GuggenheimGénero: DocClassificacao: M/16 EUA, 2006, Cores, 100 min.

Argumento
Documentário que tem como figura condutora Al Gore, o antigo Vice-presidente dos Estados Unidos, que depois da sua derrota nas eleições de 2000 voltou à sua cruzada de ajudar o planeta. Segundo alguns cientistas, teremos apenas dez anos para evitar uma grande catástrofe que pode destruir o nosso planeta gerando condições meteorológicas agressivas, inundações, epidemias e ondas de calor que ultrapassam tudo o que conhecemos. O documentário segue a luta de Al Gore para travar o aquecimento global e a sua tentativa de impor o problema, não como uma questão política, mas sim um desafio global para a Humanidade.

[retirado de PUBLICO.PT]

Crianças do Século XXI


O Monte-A.C.E. em parceria com o Município de Arraiolos, Agrupamento de Escolas de Arraiolos, Segurança Social e Santa Casa da Misericórdia do Vimieiro e outros parceiros do projecto "ParticipAR - Inovação para a Inclusão em Arraiolos" apoiado pelo PROGRIDE organizou no dia 6 de dezembro em Arraiolos, um Seminário denominado "Crianças do Século XXI: Novos Cidadãos?".

O Seminário dividiu-se em três painéis. O primeiro teve as seguintes comunicações: "A experiência da CPCJ a nível da intervenção inter-institucional em situações de risco/perigo" apresentada pela Dr.ª Teresa Aleluia Reis; "A experiência da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz em situações de risco" pelo Dr. Nuno Rosmaninho e finalmente, a "Intervenção Familiar em contexto de Centro de Apoio Familiar e Apoio Parental" pela Dr.ª Dora Pereira.
No segundo painel, assistimos às seguintes comunicações "Abusos e maus tratos infantis: como pensar uma intervenção articulada" pela Dr.ª Alice Cabral; "Protecção Penal: Crimes de Maus Tratos e Abuso sexual" apresentado pela Dr.ª Aurora Rodrigues; "Projecto PreservAmigo: Uma estratégia de Intervenção pelos Pares" comunicação de Dr.ª Sara Nasi Pereira.
Finalmente, o terceiro painel teve as seguintes comunicações: "A Criança e a Infância do(s) nosso(s) Mundo(s)" pela Dr.ª Rosalina Costa; "O projecto de Intervenção precoce de Arraiolos" pela Dr.ª Elisabete Correia e pelo Dr. Nuno Silva e finalmente, o "Núcleo de Apoio à Família e Comunidade de Arraiolos: experiência de uma estratégia de acção integrada e articulada de serviços existentes na Comunidade" apresentada pela Dr.ª Ana Cardoso.

De entre as principais conclusões do Seminário, destacou-se a necessidade de criar uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco em Arraiolos. As Escolas têm um papel vital na denúncia de casos potenciais de perigo e risco, a denúncia é uma forma de cidadania e um dever dos cidadãos. Há necessidade de intervir o mais cedo possível em situações de risco e perigo; envolver as famílias e manter as crianças com estas; intervenção articulada entre as instituições. É essencial todo o trabalho a montante, isto é, detectar problemas de violência doméstica, trabalhar as competências parentais com famílias e melhorar a intervenção inter-institucional.

A institucionalização das crianças deverá ser o fim da linha, porém, quando essa for a medida correcta, os modelos devem ser inovadores e adequados, como o Lar da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz. Neste Lar, o modelo de intervenção passa por quatro fases: fase de colocação na instituição; fase de acompanhamento; fase de preparação e fase de avaliação. Este Lar é pensado como uma casa normal para facilitar a integração das crianças e jovens.

Na opinião de Dora Pereira, à semelhança do que acontece no Centro de Apoio Familiar e Apoio Parental, as principais características para uma intervenção eficaz são: ser centrada na família; desenvolver estratégias de prevenção e tratamento precoce; ter consciência que as famílias e crianças evoluem ao longo do tempo; procurar a integração de pessoas na comunidade e acentuar ligações entre pais e filhos em espaços da comunidade; organizado como um contínuo de serviços; coordenada e planificada e finalmente, sustentada em formação.

O planeamento e as Redes Sociais locais são importantes para articular trabalho e rentabilizar recursos. É fundamental centrar a intervenção inter-institucional nas necessidades das crianças e famílias. Os maus tratos não acontecem apenas nas famílias pobres. Em 83% dos casos, os agressores vivem com as vítimas e 65% dos agressores são o próprio pai ou mãe.

Foi apresentado pela Associação para o Planeamento Familiar do Alentejo o projecto "Preservamigo". Este envolve jovens para a Educação pelos Pares, isto é, processo em que a aprendizagem dentro do grupo é facilitada por um dos membros desse grupo. É utilizada em estratégias de prevenção do tabagismo, droga, álcool, violência, saúde sexual e comportamentos de risco associados ao VIH/SIDA e outras IST's.

Criação do próprio emprego


"Criação do próprio Emprego", foi este o tema da sessão de esclarecimento que se realizou no passado dia 28, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Arraiolos.
A acção dirigiu-se aos alunos do Curso de Educação e Formação da turma de Ciências Informáticas da Escola 2,3/s Cunha Rivara de Arraiolos e às Formandas da Acção de Formação E.F.A. B3 Costura promovido pelo Agrupamento Monte. Esta sessão, teve como principal objectivo informar, incentivar e esclarecer, não só os alunos, mas também as formandas, relativamente a questões relacionadas com a criação do próprio emprego.
A sessão contou com a presença de uma técnica do Monte, responsável pela elaboração e acompanhamento de projectos de investimento, que explicou todo o processo para a criação de uma empresa e regimes de incentivos em vigor. Esteve ainda presente um representante do Microcrédito, que esclareceu o que é o microcrédito e como se pode aceder a ele. A sessão foi encerrada com o testemunho de duas empresárias de sucesso, estas criaram a sua empresa a partir de um projecto próprio apoiado ao abrigo da Iniciativa Local de Emprego (I.L.E.).
Esta acção foi realizada no seguimento da parceria do Monte - A.C.E. com o Agrupamento de Escolas de Arraiolos no âmbito do projecto "ParticipAR - Inovação para a Inclusão em Arraiolos", apoiado pela Segurança Social através da medida 1 do Progride.