No ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para Todos, continuamos a ver inúmeros obstáculos e barreiras a pessoas portadoras de deficiência física. Antes de ontem testemunhei como numa Universidade Pública é impossível para um cidadão em cadeira de rodas poder assistir a um evento num auditório daquela instituição. Após falar com alguns funcionários, a resposta foi "temos de pôr aqui uma rampa..." e pronto, pensamos ser a altura ideal para passar das intenções aos actos e definitivamente dar oportunidades de mobilidade a todos os cidadãos. Enquanto existir barreiras arquitectónicas, a sociedade não é justa, livre nem fraterna. Este é um designio que devemos ter em linha de conta, sobretudo num país onde se estimam algumas centenas de milhar de pessoas portadoras de deficiência.
Como se isto não bastasse para tornar o dia tristonho, informaram-nos que os destacamento de professores para o ensino especial numa instituição de apoio aos deficientes numa cidade alentejana estava comprometido este ano. De uma vez por todas, importa questionar: o que é mais importante do que as Pessoas?
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